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Novos caminhos à acessibilidade

Aplicativos e ações de mobilidade inovam o cenário da acessibilidade para portadores de deficiências físicas e intelectuais

Não é novidade que o mercado dos aplicativos tem crescido mais a cada dia, no Brasil o crescimento do tráfego de dados móveis até 2018 deverá ser de 11 vezes o atual, crescendo mais de 60% ao ano. Mas já parou para pensar em como eles podem ajudar na acessibilidade de quem tem necessidades especiais?

Esse é o caso do “Guia de Rodas” desenvolvido pelo cadeirante Bruno Mahfuz, que visa não apenas facilitar a locomoção em meio às restrições das cidades, mas também trazer o tema da acessibilidade para a atenção das pessoas . “Queremos mostrar que acessibilidade é um tema que beneficia a todos, e não apenas pessoas com deficiência. Todos estão sujeitos a adquirir uma limitação física, permanente ou provisoriamente. Ex.: gestantes, mães com carrinho, idosos, pessoas em processos pós-cirúrgicos”.

O aplicativo que classifica os locais como “acessível”, ”parcialmente acessível”, ”não acessível” e “não avaliado” está disponível nas plataformas Android e IOS e em breve também para usuários do sistema Windows Phone. Porém, não é apenas no mundo tecnológico que a acessibilidade tem tido avanços notáveis. Há três anos a dona de casa Tânia Dias viu sua rotina se modificar por completo em razão ao Programa Ligado, o serviço de transporte gratuito para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida severa. A iniciativa que é da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em convênio com a Secretaria da Educação. O programa tem como objetivo oferecer transporte acessível, seguro e eficiente a um público que não consegue utilizar o sistema regular, ainda que os veículos sejam adaptados.

Tranquila, segura e mais feliz. É assim que Tânia se define desde que inscreveu o filho Gustavo, de 12 anos e portador de paralisia cerebral, no programa. Moradora da cidade de Mauá na região ABC Paulista, a três anos cruzava a cidade todos os dias para levar Gustavo, então com nove anos para a APAE. De carro ou de ônibus, era uma viagem até o centro da cidade, onde fica a APAE central. “Se fosse de condução, seriam pelo menos duas, contando a ida e a volta, "uma loucura já que ele sempre ficava muito inquieto dentro do ônibus, algumas vezes tínhamos que voltar para casa ".

A boa preparação e o tato do dos profissionais foram fatores decisivos para a mãe confiar Gustavo ao programa. "Primeiro, vi como as crianças são bem tratadas, o motorista tem preparo para lidar com elas, além do veículo bem adaptado. Isso dá segurança. Fico despreocupada, até tempo me sobra mais tempo enquanto ele está aprendendo”.

Marta Freitas de Abreu, de 53 anos, cuidadora em uma escola pública, também em Mauá, explica qual é o papel da escola quando a van do programa chega ao seu destino.” Precisamos estar na porta à espera da criança cerca de 15 minutos antes, temos ajuda do monitor da van para remoção da criança até a sala de aula, no horário da saída é o mesmo procedimento”.

Van do programa SEC Ligado que transporta crianças e adolescentes

Por meio do programa, o SEC - Serviço Especial Conveniado - Ligado realiza deslocamentos expressos de "casa em casa ". Como uma frota de aproximadamente 65 vans e micro-ônibus utilizadas, sendo 430 adaptados monitorados via satélite, e chegam a transportar cerca de 400 crianças e adolescentes (e acompanhantes) entre suas casas e as instituições da rede regular de ensino, da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e da Associação amigos dos Autistas (AMA), na Grande São Paulo e os demais na Região Metropolitana de Campinas. O papel da EMTU no programa Quando o programa nasceu, no ano de 2009, em meio a parceria da EMTU com a secretaria de educação, ampliou a acessibilidade dos alunos com necessidades especiais da rede pública estadual, bem como daqueles atendidos por entidades assistenciais conveniadas com a Secretaria de Estado da Educação, porém como define Carlos Santos assessor administrativo da EMTU, toda a logística de locomoção parte da companhia de transportes “O que a gente faz é a operacionalização, fazemos o planejamento para esse atendimento, depois da demanda nos ser encaminhada, nossa parte, nossa equipe operacional ela vai fazer o estudo logístico desse atendimento, e dentro de todas as técnicas envolvem a logística para isso. Verificamos primeiro a questão da própria condição da deficiência, as distâncias entre o ponto A da casa do assistido ao ponto B que é a escola, e é feito um desenho itinerário que a gente chama de roteirização.”

Print da página Guia de Rodas, que fornece o transporte para deficientes. Acessem o site AQUI

DICAS DE COZINHA

DA SARA!

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