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Geolocalização ajuda crescimento do mercado de tecnologia

Apesar da crise econômica, mercado tecnológico cresce graças a nova ferramenta de localização

Onde você está agora? Qual é o cinema ou restaurante mais próximo de você? Entre um táxi ou Uber, quem chega primeiro onde você está? Provavelmente, seu celular ou smartphone tem todas essas respostas. Cada vez mais integrada à tecnologias cotidianas, a geolocalização é a nova carta na manga para quem desenvolve aplicativos e para quem pensa em um diferencial pro seu negócio quando investe na parte digital e tecnológica.

A ferramenta com alta adesão nos últimos anos utiliza como base o sistema de GPS, criado em 1960. Através de satélites localizados na orbita da Terra, o sistema calcula a localização exata do aparelho usando coordenadas geográficas. É necessário apenas um dispositivo compatível com GPS e conectado a internet, e pronto, você já pode ser encontrado.

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas, o número de smartphones em uso no Brasil é de 168 milhões, com projeção de alcançar, em 2018, a marca de 236 milhões. Esses dados, publicados na 27ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia, também mostram que os móbiles já ultrapassam desktops, notebooks e tablets ativos no país.

Com tanta tecnologia nas mãos da população, fica mais fácil receber informações, e mais prático ainda, quando as informações recebidas estão atreladas a localidade do usuário. Afinal de contas, é muito mais cômodo sabem onde há um supermercado e a farmácia do bairro ficam abertos, ou qual o caminho rápido da sua casa para o trabalho.

O vendedor Bruno Ribeiro,por exemplo, conseguiu organizar sua rotina diária, graças a aplicativos de ônibus, que mostram o tempo de trajeto e itinerários. “Ficou mais fácil de se programar, seja pra ir pra casa ou para o trabalho, porque ele me mostra em tempo real, que horas meu ônibus vai chegar.” O vendedor também conta que já esperou mais de quarenta minutos pelo transporte, sem ter noção de que horas ele iria passar.”Ficou mais fácil de se programar, consigo me programar, fazer as minhas coisas com mais calma.”

Muitas empresas e desenvolvedores tem usado essa ferramenta para que os consumidores consigam ter mais acesso ao seus produtos e serviços, e por conseqüência, vira um aliado nas vendas, mesmo em tempos de recessão econômica, como passa atualmente o Brasil. Só no ultimo ano, segundo estudo da empresa E-bit, as vendas de e commerce cresceram 15,3% , com faturamento anual de R$41,3 bilhões, sendo 22% desse lucro vindo de compras realizadas via móbile.

Apesar do boom tecnológico, a geolocalização é um sistema que já estava presente entre nós a um tempo. O que se enxerga agora como isso pode ser integrado ao cotidiano das pessoas e como as relações sociais podem mudar. Agora, por exemplo, a população pode fazer caminhos alternativos, de acordo com o transito na rota escolhida, caminhos diferenciados de acordo com informações de diferentes modais.

O geógrafo e analista de geoprocessamento, Pedro Monteiro, explica como a rotina das pessoas pode mudar com essa difusão tecnológica no dia a dia da população. ”Ter um endereço, a referência de um monumento famoso, entre várias outras formas de indicar a localização de algo ou alguém mostram isso, mas hoje, com o avanço tecnológico, é possível a qualquer um abrir um mapa no celular. Se você quiser saber onde tem um restaurante próximo é só digitar “restaurante” no Google que ele te mostra um mapa com todos os restaurantes na proximidade. Você escolhe e ele ainda te guia ao lugar escolhido”. Monteiro também complementa. “É esse acesso e essa consciência de como os objetos se distribuem no espaço que está mudando a rotina das pessoas, tornando a vida mais dinâmica. Hoje é mais difícil de se perder.”

Mesmo em crise econômica e política, o mercado tecnológico continua crescendo no país. De acordo com estudo feito pela Associação para a Promoção da Excelência do Software, Softex, a previsão de crescimento de 2,6%. O setor que representa 4% do PIB, movimentou em 2014, o montante de R$441 bilhões, 16,9% a mais que o ano anterior.

Quando analisamos esses fatos, percebemos que gerar renda com a tecnologia da informação, principalmente quando atrelada a novas ferramentas, não parece ser um bicho de sete cabeças.Grandes empresas já lucram com essa novidade. Pedro explica. “Vamos observar o Google. Toda vez que você fica um certo tempo em algum lugar com o GPS ligado, o Google marca o local. Vamos supor que você estava em uma loja de roupas. Ele sabe o perfil geral do consumidor daquela loja. Ele vai usar essa informação para refinar os algoritmos que escolherão a propaganda que será exibida para você. O Facebook faz o mesmo. Todos saem ganhando.”

Pequenas empresas também conseguem lucrar com o novo nicho de mercado. “Obviamente é possível criar renda para pessoas que estão tentando fugir da crise. Pode ser se afiliando a uma dessas empresas, como o Uber, ou tentando ser criativo com uma nova forma de negócio”, conclui o geógrafo.

O diretor e desenvolvedor do aplicativo Guia de Rodas,Bruno Mahfuz , acredita que é possível ter renda com o desenvolvimento de tecnologia que usam a Geo. “Dá sim. A monetização está mais relacionada ao modelo de negócio. Vejo esse recurso como um meio, e não um fim.” Quando falamos em crise econômica, ele enxerga com uma nova maneira de fazer negocio. ”Smartphones cada vez mais modernos e uma internet cada vez melhor e mais barata favorecem soluções móveis com geolocalização. Existem alguns players que disponibilizam gratuitamente APIs para desenvolvimento de soluções de terceiros.”

DICAS DE COZINHA

DA SARA!

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