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Descrença na classe política de um jeito que você nunca viu

Desinteresse do eleitor brasileiro pela política cresceu de forma gradativa

Logo após os resultados das eleições serem divulgados e a constatação de que o número de abstenções, votos nulos e brancos aumentaram, um debate foi iniciado.

Na capital paulista, o número de pessoas que não votaram em nenhum candidato superou o total de votos obtidos por João Dória (PSDB), eleito no primeiro turno. Dentre as últimas seis eleições na cidade de São Paulo, essa foi a que obteve o maior número de abstenções, brancos e nulos.

Mas, o que chama mais atenção é que isso não aconteceu só em São Paulo. No primeiro turno, em outras três capitais importantes do Brasil (Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador), o número de pessoas que não votaram em nenhum candidato aumentou consideravelmente, e em Porto Alegre, no segundo turno, 35% de pessoas se recusaram a escolher um candidato a prefeito.

Em suma, o exercício da política no Brasil está em crise, e atingiu de forma certeira os trabalhadores, é o que explica o sociólogo Lidney Soares. “Se ampliarmos esse prisma, veremos que ao longo da história, a política sempre muda, e muda conforme o interesse de um grupo dominante vigente. Neste caso, mudou pelo interesse do grande capital de não ter suas margens de lucro afetadas, por causa de uma crise que eles mesmos criaram”.

As eleições 2016 só reforçam o que os analistas vinham prevendo há alguns anos: a descrença dos eleitores não só na política, mas, sobretudo, nos políticos.

Para o cientista político Felipe Magalhães, o grande número de abstenções e votos nulos e brancos tem relação direta com uma grave crise institucional. “A crise política tem um desdobramento perverso, que é a perda de credibilidade das instituições ao conjunto da população. A negação da política torna-se discurso corrente e, consequentemente, as pessoas perdem o interesse pelas eleições. A vitória de outsiders* como João Dória, corrobora com essa análise”.

Os chamados “outsiders” são pessoas que não fazem parte de um determinado grupo. Para Lidney Soares, os eleitores estarem negando a política e os políticos, explica o fato de João Dória ter sido eleito em São Paulo, Mauricio Macri na Argentina e agora, recentemente, Donald Trump nos Estados Unidos.

“São milionários do ramo empresarial que vieram como salvadores da pátria. Observamos que a negação da política fez com que o setor popular perdesse o interesse em escolher seus representantes, mas isso não fez com que os outros partidos ganhassem mais votos. Quem deixou de votar? O povão”, explica.

A crise em Santo André: Como o novo prefeito pretende lidar com a situação e a questão da mobilidade urbana

Paulo Serra considera o trânsito andreense ruim e promete melhorias na cidade

O ex vereador Paulo Serra (PSDB), 43, venceu as eleições para prefeito da cidade de Santo André. Ele chegou a fazer parte da atual gestão do governo de Carlos Grana, ocupando o cargo de secretário de Obras e Serviços Públicos, e este ano foi eleito com 78,21% dos votos válidos.

O tucano, que acredita que houve erros na gestão do atual prefeito Carlos Grana, quer recuperar a esperança dos moradores, fazendo um bom governo e acredita que em grande parte Ex vereador e atual prefeito de Santo André, Paulo Serra do PSDB

da campanha, ele já começou a ganhar a confiança dos andreenses.

Para ele, a crise política é um episódio triste e o momento mais difícil foi perceber que as pessoas perderam a credibilidade nos políticos, mas acredita que a vitória é a prova de que o povo depositou fé nas suas propostas e que agora é o momento de contribuir para a melhoria de diversos setores da cidade.

No que diz respeito à mobilidade urbana, Paulo Serra terá um olhar especial para com a cidade, justamente pelo fato de já ter ocupado o cargo de secretário de obras. A prioridade será o transporte e alta capacidade, metrô e a Estação Pirelli.

Clique AQUI para conferir a entrevista e as propostas para a mobilidade urbana da cidade.

DICAS DE COZINHA

DA SARA!

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